Você já se perguntou como acontece a decisão de compra de um produto ou serviço? Em um primeiro momento pode passar pela sua cabeça fatores como qualidade, preço, credibilidade da marca e outros pontos já conhecidos. Mas existe um conceito que vai além: o neuromarketing.
Com ele, é possível ancorar ainda mais o entendimento sobre o poder de compra do consumidor e ter respostas decisivas sobre a questão. Afinal, essa é uma área de estudo científico que se dedica a compreender efetivamente como acontece o processo do consumo.
Então, se você ainda não conhece o conceito de neuromarketing e quer entender como ele funciona, continue a leitura deste artigo!
Afinal, o que é neuromarketing?
A própria palavra já anuncia sobre o que se refere, não é? Formada pela junção das palavras neurologia e marketing, neuromarketing é uma área científica que se dedica a compreender quais são os fatores que influenciam a decisão de compra dos consumidores.
O termo foi criado pelo professor Ale Smidts, na Inglaterra. Anos mais tarde, o pesquisador norte-americano Gerald Zaltman, da universidade de Harvard, popularizou o conceito ao estruturar a movimentação do cérebro humano quando exposto a influências de marketing.
Com isso, Zaltman conseguiu mapear as influências, a nível neurológico, que diversas ações produzem sob o comportamento do consumidor.
Seus ensinamentos e métodos, quando utilizados da maneira correta, são capazes de oferecer uma melhor compreensão sobre como os estímulos gerados na mente de uma pessoa podem impactar suas decisões
Isso é extremamente útil para que as empresas entendam como estabelecer uma conexão com os clientes e, assim, traçar estratégias e técnicas eficientes para melhorar seus resultados comerciais.
Como aplicar a neurociência nas suas estratégias de marketing digital?
Agora que você já entendeu o que é neuromarketing e qual a sua importância, veja como aplicá-lo para reforçar as ações e campanhas da sua empresa.
Confira quatro técnicas para usar o neuromarketing a favor do seu negócio.
1. Invista na sua comunicação visual
O cérebro humano é muito sensível a estímulos visuais, o que significa que somos facilmente impactados por meio da visão.
Por isso, é fundamental que a sua marca tenha um bom trabalho de design, afinal, quanto melhor a sua apresentação, mais confiança e curiosidade o consumidor em potencial terá para saber mais sobre o seu negócio.
Nesse tópico é importante ressaltar dois pontos primordiais: a escolha dos elementos e a psicologia das cores.
O primeiro é relevante devido à maneira com que as pessoas tendem a receber as informações, pois a ordem e a forma com que os elementos estão posicionados podem interferir na captação da mensagem.
Já a segunda precisa ser sempre considerada. Como já explicamos anteriormente, os aspectos visuais têm forte influência na decisão de compra do consumidor, por isso, as cores usadas nas campanhas têm um papel fundamental de causar o impacto desejado nesse público.
Quando o assunto é psicologia das cores, um dos maiores exemplos é a rede de fast food McDonald’s e sua marcante logo amarela e vermelha. Ambos os tons são extremamente chamativos, o que primeiramente facilita o reconhecimento instantâneo da marca.
Junto a isso, a escolha das cores reflete o objetivo da marca: o amarelo é capaz de despertar estímulos ligados à fome, enquanto o vermelho reforça o sentido de urgência e emoção.
2. Saiba contar histórias e emocionar
Os conteúdos mais objetivos, de publicidade, com foco apenas na venda e benefícios do produto ou serviço não atingem tanto o consumidor como campanhas mais subjetivas, que estimulam o lado emocional das pessoas, são capazes de fazer.
É o caso, por exemplo, das campanhas de Natal da Coca-Cola, em que muita gente termina de assistir os vídeos com lágrimas nos olhos.
Desse modo, não esqueça de utilizar técnicas como o storytelling para conquistar o seu público-alvo. As narrativas feitas dessa forma conseguem provocar identificação e guiar mais facilmente o consumidor na jornada de compra.
Afinal, por meio de uma história, a mensagem é recebida de forma mais simples e natural, e, principalmente, fica marcada no subconsciente.
3. Trabalhe com gatilhos mentais de forma estratégica
Os gatilhos mentais são amplamente usados para influenciar uma tomada de decisão. Quando usados de forma adequada, estratégica e honesta nas campanhas, eles podem transmitir para o público-alvo determinada informação que acelera a necessidade e o desejo do consumo.
Existem diversos tipos de gatilhos mentais, mas, entre os mais usados, podemos citar:
- Antecipação: quando o objetivo é instigar o público com o que ainda está por vir e trabalhar com a expectativa do consumidor.
- Exclusividade: cujo foco é despertar a sensação de privilégio diante do acesso a determinado produto ou serviço que os outros não têm.
- Urgência: que trabalha com a ideia de pouco tempo e tem como função acelerar a decisão de compra. Geralmente este gatilho é usado em campanhas promocionais e com descontos cujo tempo é limitado.
Qualquer um desses, se bem utilizado, pode funcionar como uma poderosa estratégia de neuromarketing.
4. Seja solícito antes de oferecer o seu produto ou serviço
O que isso quer dizer? Antes de tentar vender o seu produto ou serviço, procure compreender o que levou aquela pessoa até a sua empresa.
Saiba solucionar dúvidas, oferecer sugestões e manter uma comunicação que desperte o interesse do cliente em potencial em continuar sua jornada pelo funil de vendas da sua marca.
Essa atitude agrega confiança e humaniza o seu negócio, além de ativar a reciprocidade, o que torna mais provável a conversão e efetivação da compra.
Agora você está pronto para usar o neuromarketing nas ações da sua empresa!
Após aprender algumas estratégias eficientes para aplicar o neuromarketing a favor do seu negócio, você já está pronto para criar campanhas bem planejadas de marketing.
Agora, o próximo passo é aprender mais sobre inbound marketing e entender como essa estratégia pode ajudar a atrair e converter leads em clientes que, realmente, se interessam por sua empresa e soluções.
Quer saber como fazer isso? Então confira nosso artigo “Inbound marketing: a melhor estratégia para o seu negócio” e veja tudo sobre esse assunto.