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Os principais pilares da Governança de TI7 min read

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A partir da ampliação da participação estratégica da tecnologia no contexto corporativo, tornou-se fundamental a adoção de uma cultura de melhoria contínua da performance em todos os processos. É nesse sentido que a governança de TI ganhou visibilidade na busca das empresas por manterem-se competitivas e consolidarem sua atuação no mercado.

Com a governança de TI, o negócio aumenta sua performance e reduz as falhas, criando um ambiente mais confiável para estabelecer rotinas com alto padrão de qualidade.

Ela está inserida dentro da governança corporativa e ajuda a garantir que todos os setores estejam bem estruturados e contem com regras claras e rotinas transparentes.

Mas como iniciar a adoção da governança de TI dentro de uma empresa? Primeiramente, ela pode ser interpretada como uma série de estratégias ligadas às políticas de governança corporativa.

Porém, essas estratégias devem estar focadas nos processos de gerenciamento dos recursos digitais da empresa, ou seja, a governança de TI está conectada ao ITSM

É ela que vai possibilitar o alinhamento das políticas do setor de tecnologia e suas estratégias de acordo com as demandas de cada área.

Assim, as necessidades dos stakeholders da empresa passam a ser avaliadas, compreendidas e atendidas com um nível cada vez maior de qualidade.

A norma ISO/IEC 38500 enumera seis pilares a serem utilizados na estruturação dos processos de governança de TI em uma empresa. É sobre essas seis bases que falaremos ao longo dos próximos tópicos.

Continue a leitura!

Conheça os pilares da governança de TI propostos na ISO/IEC 38500

Vamos abordar em seguida cada um dos seis pilares para a governança de TI expressos na norma ISO/IEC 38500 para que você possa implementá-la de forma estruturada em sua empresa.

Conhecimento das responsabilidades 

O primeiro dos pilares da governança de TI está focado na necessidade de contar com uma divisão clara das responsabilidades e papéis de todos os colaboradores e gestores envolvidos.

É importante estabelecer uma definição precisa de quem é o responsável pela tomada de decisões estratégicas, quem vai gerenciar os riscos, monitorar o desempenho e garantir a conformidade com políticas e regulamentos.

É comum que essas responsabilidades sejam compartilhadas por mais de uma pessoa. No entanto, é importante compreender quem deve fazer o que em cada situação.

Além disso, a divisão adequada das responsabilidades deixa claro para toda a equipe, inclusive os colaboradores que não estão no departamento de TI, a quem recorrer para cada demanda.

Uma estrutura sólida de responsabilidades ajuda a evitar conflitos, promover a tomada de decisões eficazes e assegurar que a TI seja uma parte integrante do sucesso geral da organização.

Estratégia baseada em uma visão de médio e longo prazo

O pilar da governança de TI ligado à estratégia diz respeito ao alinhamento das atividades ligadas à tecnologia da informação aos objetivos e metas organizacionais.

Isso significa definir uma estratégia de TI que se mantenha sempre em sintonia com a estratégia geral do negócio.

Ou seja, as decisões relacionadas a TI devem ser tomadas considerando o impacto que elas têm nos objetivos de negócios e como elas podem contribuir para a realização desses objetivos. 

Isso vai possibilitar que a TI se consolide como um setor estratégico que facilita o alcance dos objetivos da empresa.

Assim, a governança de TI garante que a tecnologia seja direcionada para agregar valor, inovação e eficácia às metas de negócios.

Aquisições focadas nas metas e na melhoria dos problemas

O pilar da governança de TI relativo à aquisição proposto na norma ISO/IEC 38500 diz respeito à obtenção de recursos de TI adequados às necessidades e metas da empresa.

Esse processo envolve a análise cuidadosa e minuciosa das opções de aquisição de hardwares, softwares, serviços, infraestrutura e outros recursos necessários à operação dos sistemas de TI. 

Também devem ser avaliadas as opções de aquisição, como a utilização de ativos próprios, a terceirização, a contratação de serviços em nuvem, entre outras possibilidades.

Os fornecedores precisam ser confiáveis e comprovadamente capazes de oferecer produtos e serviços de qualidade e alinhados com os valores da organização.

O processo de aquisição envolve também a negociação de contratos e acordos que garantam termos justos, preços competitivos e cláusulas protetoras dos interesses do negócio.

Antes de adquirir um recurso de TI também é importante avaliar os custos e benefícios a ele associados, considerando os custos iniciais e operacionais, a economia de escala e o retorno sobre investimento

Melhoria contínua do desempenho da infraestrutura de TI

O quarto pilar da governança de TI é o do desempenho, que está ligado ao monitoramento e à avaliação das atividades ligadas a TI.

Para isso, é fundamental o estabelecimento e acompanhamento de métricas e indicadores-chave de desempenho para embasar análises comparativas e criteriosas que possibilitem a tomada de decisões assertivas.

As avaliações do desempenho devem ser regulares para garantir que a tecnologia da informação esteja sempre alcançando os resultados esperados.

Caso em algum momento isso não aconteça, o próprio monitoramento vai viabilizar que os ajustes necessários  sejam feitos dentro da estratégia geral.

Para que esses ajustes sejam feitos de forma ágil, o monitoramento em tempo real é um recurso muito relevante.

A governança de TI também deve acompanhar tendências de desempenho ao longo do tempo. Isso ajuda a identificar padrões, flutuações e problemas recorrentes, permitindo ações corretivas e preventivas.

Por fim, cabe destacar a importância dos feedbacks dos usuários na avaliação da qualidade dos serviços de TI, considerando as pesquisas de satisfação e as reclamações e opiniões recebidas.

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Conformidade com as normas, regulações e padrões de qualidade

O pilar da conformidade aborda a necessidade de cumprimento dos regulamentos, leis, políticas internas e padrões relevantes para a área de tecnologia.

A governança de TI deve garantir que todas as suas atividades e operações estejam conforme as diretrizes estabelecidas, minimizando os riscos legais.

Para isso, é preciso adotar práticas e procedimentos que atendam aos requisitos legais e regulatórios, além da criação de diretrizes internas claras e exequíveis. 

A conformidade pode ser garantida a partir do seguimento de alguns passos como:

  • Identificação de quais são os requisitos de conformidade;
  • Avaliação dos riscos associados a não conformidade;
  • Monitoramentos;
  • Auditorias;
  • Treinamentos e orientações para a conscientização da equipe;
  • Gestão de incidentes de não conformidade;
  • Manutenção de documentação comprobatória do cumprimento dos requisitos de conformidade;
  • Comunicação efetiva com todas as partes interessadas.

Humanização das rotinas de TI

O último pilar da governança de TI diz respeito ao comportamento humano e à promoção de uma cultura organizacional voltada para os princípios da governança.

É importante promover valores éticos, uma comunicação transparente, a responsabilidade individual e colaboração entre as diferentes partes interessadas para obter decisões embasadas e responsáveis ligadas a TI.

Tudo isso deve ser pensado considerando o fator humano e reconhecendo que a governança de TI também passa pelo comportamento das pessoas envolvidas em cada fase do ciclo de vida da tecnologia.

Também é fundamental contar com uma liderança ética, que promova a integridade e incentive a tomada de decisões responsáveis.

A equipe de TI precisa passar por capacitações e treinamentos relacionados à compreensão dos princípios da governança de TI e sua aplicação ao trabalho diário.

Para seguir todos os pilares da governança de TI, você vai precisar do aparato tecnológico adequado. A Desk Manager facilita a operação e a gestão do seu negócio, possibilitando a implementação de todos os princípios expostos acima. Para conhecer todos os benefícios e funcionalidades da plataforma, acesse nosso site e fale com um de nossos especialistas.

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