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Burn rate: o que é, para que serve e como calcular o seu6 min read

Gerenciar os gastos com precisão é essencial para qualquer empresa em crescimento. Mas para startups e negócios que ainda estão buscando estabilidade, isso pode ser ainda mais desafiador. 

Uma métrica que ajuda a manter o controle sobre esses custos é o burn rate, que mostra quanto do capital está sendo consumido para manter o negócio operando mês a mês

Com ele, os gestores conseguem entender melhor o ritmo de consumo de recursos e planejar os próximos passos de forma mais segura.

Neste artigo, vamos explorar como calcular o burn rate, por que ele é importante para a saúde financeira da empresa e como usá-lo para otimizar o uso do capital disponível. 

Se você está em busca de um crescimento sustentável, entender essa métrica pode fazer toda a diferença no sucesso do seu negócio.

O que é burn rate?

O burn rate, que traduzido literalmente significa “taxa de queima”, mostra o quanto uma empresa está gastando em um determinado período, geralmente medido em meses. 

Esse indicador permite que os gestores tenham uma visão clara do fluxo de caixa e da velocidade em que o capital disponível está sendo utilizado.

 É especialmente relevante para empresas que ainda não atingiram a autossuficiência, pois ajuda a prever até quando o negócio consegue operar sem depender de novas rodadas de investimento.

Além de ser uma métrica interna, investidores também observam esse indicador para avaliar a saúde financeira de um negócio. 

O objetivo é entender se o capital aplicado está sendo bem utilizado, alinhado a uma estratégia de crescimento sustentável.

Por que acompanhar o ritmo dos gastos da empresa?

Calculadora calculando burn rate

Manter o controle dos gastos mensais permite que as empresas façam ajustes de forma ágil e direcionam o capital para o que realmente traz retorno. 

Para startups, onde o orçamento é limitado, isso é ainda mais importante. Controlar o consumo de recursos evita desperdícios e oferece uma visão sobre quais áreas podem precisar de ajustes para que a empresa continue a crescer de forma saudável.

Esse acompanhamento constante evita surpresas e dá segurança para os gestores tomarem decisões informadas. 

Com isso, a empresa consegue explorar novas oportunidades de forma organizada e segura.

Como calcular o burn rate?

Calcular o ritmo de consumo dos recursos financeiros é mais simples do que parece. Basta somar todas as despesas operacionais do mês

Se a empresa já possui alguma receita, esse valor pode ser subtraído das despesas para mostrar o valor final que é retirado do caixa.

Exemplo prático

Imagine uma startup com um custo mensal de R$150 mil. Caso ela ainda não tenha receita, o consumo mensal do caixa será de R$150 mil. Esse valor mostra quantos meses de operação restam com o capital disponível. 

Se a startup começa a gerar R$50 mil de receita mensal, por exemplo, o valor a ser retirado do caixa passa a ser de R$100 mil (R$150 mil menos R$50 mil), prolongando assim o tempo de operação da empresa.

Quais são os principais tipos de burn rate e como eles impactam o seu negócio?

Existem duas formas principais de medir o burn rate: o gross burn rate e o net burn rate.

Gross burn rate

Calcula o total de despesas mensais sem considerar qualquer receita. Ele mostra o quanto a empresa gasta para operar, oferecendo uma visão clara dos custos que precisam ser cobertos.

Net burn rate

Subtrai a receita das despesas, revelando o valor líquido retirado do caixa a cada mês. Esse cálculo é útil para empresas que já geram alguma receita, pois permite entender o impacto direto das vendas sobre o capital disponível.

Cada tipo de burn rate oferece uma perspectiva importante: enquanto o gross burn rate mostra o total gasto, o net burn rate ajuda a visualizar quanto tempo o caixa suportará, considerando as receitas. 

Ambos são essenciais para tomar decisões financeiras com mais segurança.

Como ajustar o consumo de recursos para manter a empresa saudável?

Mulher calculando burn rate

Controlar o fluxo de caixa exige disciplina e um olhar atento sobre os processos internos. Pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença. Aqui estão algumas dicas para manter o consumo de recursos em um nível saudável:

Revisão dos processos

Avalie periodicamente como cada atividade é realizada e busque maneiras de otimizar o fluxo de trabalho. Automatizar processos repetitivos e revisar métodos internos ajuda a diminuir custos e a tornar o dia a dia mais eficiente.

Alocação estratégica de investimentos

direcione o capital para áreas que realmente trazem retorno, como o desenvolvimento de produtos ou a aquisição de clientes. Esse foco evita que o caixa seja direcionado a iniciativas sem impacto direto nos resultados.

Negociação com fornecedores

Revisar contratos e negociar melhores condições é uma forma direta de reduzir custos. Despesas como insumos e serviços podem ser ajustadas, trazendo economia sem perder a qualidade.

Acompanhamento constante dos gastos

Realize uma análise mensal para verificar o ritmo de consumo e evitar surpresas. Com essa prática, ajustes podem ser feitos rapidamente, evitando que o orçamento fuja do controle.

Estabelecimento de metas de redução de custos

Definir objetivos de economia em áreas específicas ajuda a engajar a equipe em uma cultura de responsabilidade financeira. 

Com metas claras, fica mais fácil identificar oportunidades de ajuste e assegurar um consumo de recursos mais sustentável.

Como a Desk Manager contribui para um controle eficiente do consumo de recursos?

Manter o controle dos gastos mensais é um dos passos mais importantes para empresas que buscam um crescimento saudável e sustentável. 

Essa métrica funciona como um termômetro da saúde financeira do negócio e ajuda a evitar que o capital se esgote antes que a empresa alcance a estabilidade.

Uma plataforma como a Desk Manager oferece soluções práticas para monitorar e gerenciar chamados e projetos, otimizando o uso do tempo e dos recursos da equipe. 

Com essa ferramenta, os gestores conseguem identificar gargalos, evitar desperdícios e ter uma visão completa dos processos. 

Esse controle ajuda a empresa a usar o caixa de forma mais consciente e direcionada, aproveitando melhor o capital disponível.

Empresas que utilizam ferramentas de gestão têm mais controle sobre seus custos operacionais, o que contribui para um uso mais equilibrado dos recursos. 

A visão completa dos processos permite ajustes rápidos e o direcionamento dos esforços para áreas que realmente fazem a diferença.

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