Você sabe qual é a diferença entre mapa mental e mapa conceitual e como eles podem ser aplicados às rotinas do seu negócio?
Se você já ouviu falar sobre esses conceitos, porém em um outro contexto que nada tem a ver com os negócios, é hora de expandir as possibilidades de aplicação dos mesmos.
Mapa mental e mapa conceito existem há muito tempo e seu objetivo original é o de ajudar estudantes na compreensão e memorização dos conteúdos explorados em diferentes contextos educacionais.
Sim, de maneira geral, podemos dizer que os dois têm o mesmo intuito, mas seu formato e suas características são diferentes.
Vamos falar sobre esta diferença ao longo deste artigo, mas, em primeiro lugar, é preciso compreender que o mapa mental e o mapa conceitual podem ser ferramentas extremamente úteis em uma empresa.
Eles podem, por exemplo, ajudar um gestor a compreender a dinâmica das múltiplas atividades que envolvem o cotidiano de cada setor.
Também é possível utilizá-los em treinamentos para que a sua equipe consiga compreender quais são e como executar suas atribuições de maneira fluida.
Além disso, o mapa mental e o mapa conceito contribuem em grande medida para a compreensão sobre como cada atribuição ou demanda se encaixa na busca pelos objetivos da empresa.
Outra possibilidade é a utilização dessas ferramentas para a criação dos fluxos de interações com uma inteligência artificial, por exemplo com o uso do chatbot no atendimento ao cliente.
Nos próximos tópicos vamos explicar a diferença entre os dois conceitos e quando cada um deles pode ser utilizado.
Continue a leitura!
Entendendo os conceitos de mapa mental e mapa conceito
O mapa mental e o mapa conceito não são opostos. Ambos podem ser entendidos como excelentes ferramentas que promovem a organização do pensamento.
Com eles, assuntos e temas complexos podem ser abordados a partir de diferentes perspectivas.
Em comum, eles têm a ausência de textos ou explicações escritas muito longas e a presença da exploração dos recursos visuais, como cores e símbolos.
Mas para utilizá-los adequadamente obtendo bons resultados, é preciso saber a diferença entre os dois, para selecionar a melhor opção de acordo com os seus objetivos em cada situação.
A diferença de maior destaque entre as duas ferramentas diz respeito à forma de organização dos dados envolvidos.
Podemos dizer que, quando observamos seu aspecto visual, enquanto o mapa mental é uma árvore, o mapa conceito é uma rede.
Você vai entender melhor esta diferença em seguida.
Sobre o mapa mental
Ao construir um mapa mental, é preciso selecionar as palavras-chave ligadas ao tema central e organizá-las em uma sequência lógica.
É essa sequência lógica que facilita a memorização do conteúdo, ou seja, a ordem em que as palavras-chave aparecem é o segredo dos bons resultados na aplicação do mapa mental.
Por exemplo, você pode criar um mapa mental com a sequência de ações que devem ser executadas diante de cada demanda do cliente.
Se o cliente entra em contato solicitando suporte para a solução que ele adquiriu da sua empresa, o profissional de suporte ao cliente deve saber quais ações deve colocar em prática e em que ordem.
Talvez ele precise solicitar ao cliente que faça os testes X, Y e Z. O resultado de cada teste pode dar origem à necessidade de outras ações.
Cada uma dessas ações vai criar mais galhos para a sua árvore, sendo que um galho central que é o “suporte ao cliente” vai dando origem a galhos menores.
Quando esta “árvore” estiver toda montada e visualmente compreensível com a devida sequência de ações, você terá em mãos o seu mapa mental.
Em outras palavras, o mapa mental é construído a partir de um tópico que dá origem a diversos subtópicos que, por sua vez, dão origem a outros subtópicos.
Dessa forma, será possível organizar, analisar e memorizar diferentes informações sobre um assunto específico, criando uma linha de raciocínio.
Sobre o mapa conceito
O mapa conceito conta com outra lógica de organização. Se a palavra-chave do mapa mental é a sequência, a do mapa conceito é o diagrama.
A construção do mapa conceito se dá a partir de definições e ideias que são ligados entre si, sendo que as linhas que as ligam são associadas a frases ou expressões que ajudam a compreender esta ligação.
Você pode utilizar o mapa conceitual, por exemplo, para compreender e solucionar um conflito de atribuições entre dois setores.
Assim, as palavras-chave iniciais serão os nomes dos setores envolvidos, que serão ligadas às atribuições de cada um deles, cujas linhas que a ligam ao conflito poderão explicar concisamente as razões para o impasse.
Dessa forma, visualmente o mapa conceito se assemelha a uma rede ou diagrama, que também ajuda a organizar ideias, compreender conceitos e interpretar informações.
Cada caixa ou círculo do mapa conceito é chamada de nó e é associada a uma palavra ou frase responsável pelas ligações que dão sentido às conexões.
Essa estrutura possibilita a demonstração de ideias e a classificação de conteúdos de maneira hierarquizada.
Enfim, ainda que sejam parecidos, os dois conceitos não podem ser considerados sinônimos.
O mapa conceito é composto por diferentes ideias subdivididas em nós/caixas dentro de uma hierarquia que as conecta por linhas e setas.
Já o mapa mental conta com uma ideia central que se ramifica em diferentes desdobramentos.
Como construir o mapa mental e o mapa conceito
Quando você já dispõe das informações que precisa compreender ou interpretar, a construção do mapa mental ou do mapa conceito é bastante simples.
Isso ocorre, sobretudo porque o processo não precisa ser manual. Você pode recorrer a ferramentas que oferecem a funcionalidade de montagem desses esquemas visuais.
A plataforma da Desk Manager, por exemplo, conta com um recurso chamado “Mapa mental”, que também pode ser utilizado para criar o mapa conceito, a depender da sua demanda.
O recurso foi criado por conta da agilização e eficácia que esses mapas podem representar no contexto do atendimento ao cliente.
Com ele, você pode visualizar todo o seu catálogo de serviço para os Grupos de Atendimento Selecionados. Dando assim, acesso a cada “nó” do catálogo.
Na prática, o mapa mental de auto-categorias facilita a rotina dos profissionais envolvidos na gestão de atendimento, pois cria um processo muito mais fácil de visualização e alteração das auto-categorias.
Ele também facilita o processo de alteração, pois se você precisa atualizar os nomes dos “nós” ou até removê-los, o mapa mental permite fazer isso de forma fácil e rápida.
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